15/01/2013
Conversei
com a Sra. Julinda, responsável pela Escola do Legislativo, sobre projetos que
tenho para atividades científico-culturais a serem fomentadas naquele espaço da
Câmara. Ela se mostrou entusiasmada com tais iniciativas, prometeu apoiá-las e
viabilizá-las com todo seu empenho. Em breve então, iniciaremos uma programação
que trará mais conhecimento para nossa cidade. Conosco, estavam o funcionário
daquela Casa e seu parceiro na ‘Escola’, o psicólogo Heverton, e o vereador
Ricardinho do Gás.
Recebi
a visita do ex-vereador Emílio Marques dos Reis, que pediu atenção especial
para os portadores de doenças renais, pedindo que seja respeitado e fiscalizado
o cumprimento do Artigo 392 da Lei Orgânica do Município, que diz o seguinte: “O
Município garantirá a assistência médica integral a portadores de comprovada
insuficiência renal, hemofílica e Aids.”
Também,
fui conhecer as novas instalações da Casa da Cultura de nossa cidade. Diante de
algumas colocações que estão veiculando nas ruas, fui até o poliesportivo
Pelezão, na verdade, em um prédio situado atrás do ginásio, que abrigará em
breve, segundo informações ali prestadas, de um lado um posto da Polícia
Militar, que funcionará 24h para atendimento ao público. E, vizinho a este
posto, no mesmo prédio, estará instalada a sede da Secretaria de Cultura. Neste
lado do prédio, que está sendo adaptado para este fim, vi três salas que
desembocam num salão central, todas amplas, bem iluminadas e aparentemente
protegidas contra intempéries da natureza. O acervo material da Casa da Cultura
estava ali alocado, a espera de ser reorganizado em seus devidos lugares. Todo
o material, dentro dos limites que nos cabem, estava sendo transportado com cuidado,
e sempre que posso reparo no zelo que todo o pessoal da Cultura tem para
manuseá-lo.
No
mais, apenas questiono, como militante da área cultural, a devida importância
que deveria ser dada à Cultura. É certo que nossos bens culturais imateriais têm
valor incomensurável e têm outras formas de valorização, mas sinto crônica a
disponibilidade de relegar nossos bens materiais a qualquer lugar que lhes cabe
(o que não é culpa desta atual gestão municipal).
São
freqüentemente erigidos templos para diversas manifestações humanas, religiões,
esportes, casas que abrigam os poderes institucionais do Estado, e, poucas
vezes, se constroem espaços dignos para abrigar a Cultura (Museus, Teatros,
Cinemas, Escolas, Conservatórios, etc.).
Neste
momento, a sede da Secretaria da Cultura está sendo transferida para deixar seu
atual espaço para a futura sede do Museu Pelé. Isto me parece muito louvável e sinal
de comprometimento com o desenvolvimento de nossa gente. Penso que é o que
deveria ser feito. A Cultura só tem a ganhar com a aquisição deste Museu. É bem provável que logo teremos um local mais adequado para conservar melhor os bens ali guardados, quem sabe no próprio Museu. Além do
mais, todo aquele acervo material estará, podemos dizer, 24h sob a proteção da
polícia.
Olá Maurício,
ResponderExcluirBom saber que a situação é menos alarmante do que se anunciou ontem à noite e é realmente lamentável que tudo esteja depositado em uma sala.
Abraço.
Oi Maurício, só o fato de levar todo o acervo para um anexo atrás do Pelezão já é muito preocupante com o futuro da nossa cultura. Não há como tergiversar sobre o assunto.
ResponderExcluirAbraços