NÃO DEIXE O SILÊNCIO FALAR POR VOCÊ
“A política é uma arte, mas os políticos,... são uma †%êMNYZ!”
AUSTREGÉSILO DO ATAÚDE
Estamos às
vésperas da eleição que definirá a próxima Mesa Diretora de nossa Câmara
Municipal: presidente, vice-presidente e secretário. A eleição é aberta e está
marcada para acontecer em nossa próxima Sessão Ordinária (22/12), às 18h00min.
Esta
eleição deveria ser antecipada por debates políticos, idéias e projetos, mas ao
contrário, mais uma vez, está ofuscada pelo fisiologismo partidário e pela
ambição desmedida: voracidade é vocação!
Há uma
sanha de poder que assassina o processo. Aliás, em nossa Câmara, e acredito que
em muitas outras, todo o processo legislativo está comprometido e submetido a
interesses pouco claros de uma meia dúzia – ou dúzia e meia – que não
compartilham os interesses da cidade.
Falta
política! Sobram políticos! É difícil descrever em poucas linhas o que
vivenciei nestes dois anos à frente de meu mandato de vereador, mas é
importante que se diga que a necessária mudança tão esperada quando da
renovação de nossa Câmara não aconteceu. Herdamos e estamos perpetuando um
processo legislativo crônico.
O que
existe é uma profunda imaturidade política, na qual o diálogo se restringe a
dizerem os dois outros candidatos à presidência que o Prefeito lhes concede a
preferência, tal quais duas crianças que disputam o amor do pai: Ele gosta mais
de mim! Não, é de mim que Ele gosta mais!
Essa
imaturidade se reflete na ausência da necessária independência que deveriam ter
tanto o Legislativo quanto o Executivo. Perpetua-se assim a imaturidade da
população que, distante e atônita, assiste imobilizada essa infeliz e infantil
competição.
E, por sua
vez, essa imaturidade da cidade, pode ser sentida nas condutas
assistencialistas e alienadas que sustentam a corrupção, o analfabetismo
político e, mais que tudo, a desesperança.
O que
poderia mudar esse quadro? Apenas o envolvimento da população! Se as pessoas
deixassem o aparente conforto de quem ocupa a posição de assistidos, e se
engajasse nesta e em outras disputas semelhantes, aí sim esse jogo de damas, na
qual ‘um come o outro’, poderia se assemelhar a um jogo de xadrez, tático,
estratégico, pensado.
E lembrem,
estamos delegando a alguém o gerenciamento de contas de um orçamento anual de
cerca de cinco milhões, e mais, novamente tendo a oportunidade de gritar,
agora, às margens do Rio Verde: Independência ou Morte?
Dia 25 é
dia de presentes! Mas, dia 22, é dia de presença! Compareça à nossa Sessão que
elegerá a próxima Mesa Diretora da Câmara Municipal, e compartilhe, participe,
interfira, neste processo!
Ou você
ainda acredita em Papai Noel?
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