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material de divulgação |
Alta mortalidade, problemas e tratamentos da próstata, e a Política
Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem foram alguns assuntos
apresentados pelo médico proctologista Dr. Adilson M.
Rosa.
Aconteceu na noite de ontem (09/4)
a palestra “Conversa ao Pé do Ouvido”, sobre saúde do homem, do médico
proctologista Dr. Adilson Marciano Rosa, proferida na Escola do Legislativo da
Câmara Municipal de Três Corações, por ocasião da 18ª edição de “Dr. Maurício
Convida: Educação + Saúde”, ciclo de palestras sobre temas contemporâneos de
saúde e para o bem-estar, de iniciativa Comissão Permanente de Saúde do
Legislativo Municipal, presidida pelo vereador Maurício Gadbem.
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https://abramepblog.wordpress.com/ |
A palestra, que integra o
repertório de ações de promoção do diagnóstico precoce da Associação Brasileira
de Medicina Preventiva (ABRAMEP), fundada por Dr. Adilson M. Rosa há 15 anos,
apresentou dados alarmantes sobre a mortalidade masculina no Brasil, e as
principais características e diretrizes da Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde do Homem (PNAISH), de 2009.
Com dados do Ministério da Saúde
(MS), Dr. Adilson M. Rosa esclareceu que a PNAISH é voltada para homens com
idade entre 20 e 59 anos porque é essa a faixa em que morrem brasileiros do
sexo masculino até 2 vezes mais do que as mulheres de idade equivalente. O que
tem por resultado concreto que, hoje, a expectativa de vida dos brasileiros
seja de quase 8 anos menor que a das brasileiras.
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Educação + Saúde (do arquivo) |
“Quando um homem adoece, numa
família da estrutura tradicional brasileira, mulheres e crianças ficam em
dificuldades, já que em nosso modelo familiar prevalece o homem como arrimo”,
ponderou o médico, que é também vereador em Varginha-MG.
“No SUS, em 2009, 80% das
internações masculinas foram motivadas por causas externas, com preponderância
da faixa etária dos 20 aos 29 anos: os acidentes de trânsito foram os grandes
causadores de internações, seguidos pela violência entre homens, por razões
passionais, de domínio ou por uso de tóxicos legalizados ou não, pelos
acidentes de trabalho e pela falta da cultura da saúde preventiva”, destacou o
médico.
No debate com o público, que
contou com servidores da Saúde Municipal e com acadêmicos de enfermagem da
Unincor, destaque para o preocupante tema do diagnóstico e tratamento de
problemas na próstata, e para as dificuldades do sistema de saúde pública para
alcançar o público masculino.
Respondendo a dúvidas da platéia
sobre problemas de próstata, Dr. Adilson M. Rosa defendeu a necessidade do
diagnóstico completo; “Os exames laboratoriais são insuficientes frequentemente.
A depender do histórico familiar do sujeito um inchaço na próstata pode ser
preocupante ou não. Minha próstata é duas vezes maior que o normal”,
exemplificou o médico, e esclareceu, “a idade induz a esses quadros. Então,
para garantir a saúde o importante é consultar um médico, pois há informações
que só a anamnese e o exame de toque trazem para o diagnóstico da próstata.”
Para Maurício Gadbem, organizador
do evento; “Ficou clara a necessidade de ações coordenadas entre iniciativa
privada, organizações não governamentais e poder público pela saúde do homem.
Em geral, os homens estão no trabalho quando as equipes do Programa de Saúde da
Família (PSF) fazem seu trabalho, por exemplo, então as empresas precisam se
comprometer com a pauta; iniciativas como essa da ABRAMEP, de difusão de
informações técnicas e atualizadas, precisam ser procuradas e multiplicadas”,
ponderou o vereador tricordiano, e concluiu; “discutir a ‘Saúde do Homem’ nos deu
outro ponto de vista, um tanto assustador porque abrangente, sobre problemas
como o da violência no trânsito e dos acidentes de trabalho, que já foram isoladamente
temas de edições anteriores de ‘Educação + Saúde’; além dar ao debate questões como
as doenças da próstata e seus tratamentos, que são tabus perigosos para os
homens. Foi muito enriquecedor.”
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JUNTOS PODEMOS + |
A PRÓXIMA EDIÇÃO SERÁ NO DIA 07/5, E TERÁ COMO TEMA “QUANDO O SEXO É UM RISCO”. Serão
debatidos assuntos como o exercício da sexualidade após infartos, a prática
compulsiva do sexo, o sexo com pessoas acometidas por doenças sexualmente
transmissíveis, durante a adolescência e na menopausa, sexo virtual, e mais; COM MEDIAÇÃO DO MÉDICO GINECOLOGISTA DR. VENÍCIO BRANQUINHO PEREIRA E DA SEXÓLOGA ADÉLIA M. B. S. LIMA .
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